Manifestantes deixaram há pouco a Praça Saenz Penã, na Tijuca, no Rio de Janeiro, em direção ao estádio do Maracanã. Até o momento, o protesto segue sem violência pela Rua Conde de Bonfim, acompanhado por policiais. O movimento calcula que cerca de 4 mil pessoas estejam participando da manifestação.
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Entre os manifestantes estão alguns políticos, como o deputado federal Chico Alencar e o vereador Eliomar Coelho, ambos do PSOL. Integrantes do partido, segundo eles, apoiam o movimento, mas, optaram em vir sem bandeiras. Alencar lembrou que o PSOL foi contra a Lei Geral da Copa e o regime diferenciado de contratação. “Queremos que a memória dessa juventude seja ativada para que não ache que todos os políticos são ladrões, é preciso separar o joio do trigo”, disse.
O integrante do Comitê Popular da Copa, Renato Cosentino, espera não encontrar barreiras policiais no caminho até o Maracanã. “Temos o direito constitucional de nos manifestarmos e chegar até o estádio. Não faz sentido um jogo com 70 mil torcedores levar 11 mil policiais às ruas. Isso mostra que os eventos organizados pela Fifa e outras organizações privadas não são feitos em benefício público”, reclamou.
Manifestantes ocupam sede da CBF
Na manhã deste domingo, cerca de 40 manifestantes ocuparam a área externa da nova sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), localizada na Rua Luís Carlos Prestes, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Entre as reivindicações, estavam a anulação da privatização do Complexo do Maracanã e o fim das remoções de comunidades em nome da Copa e dos Jogos Olímpicos de 2016.
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Segundo o jornal O Globo, os protestantes ficaram no prédio ainda em obra, mas após negociações com os policiais, retiraram-se de forma pacífica.
Outra manifestação partiu rumo ao Estádio Maracanã, que será palco do final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, às 19h.