Uma das missões do RD Summit, evento de marketing e vendas que acontece em Florianópolis, é ajudar a trazer o melhor da tecnologia para o dia a dia das pessoas. E aí se encaixa o SEO – sigla para “otimização para mecanismos de busca” (de search engine optimization, em inglês). E, aqui, poucos nomes são tão importantes quanto o do americano Wil Reynolds, que foi atração do palco principal do Summit no dia 28, o último do evento, falando sobre a “rivalidade” vídeos x SEO.
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E se você conhece SEO, certamente já ouviu falar de nomes como Danny Sullivan, Rand Fishkin, Neil Patel, ou, dos brasileiros Fabio Ricotta, Erich Casagrande ou John Martin. Mas Wil Reynolds é um dos “super-heróis” da otimização de conteúdo. No palco principal do Summit, Reynolds foi categórico: “Os vídeos vieram para ficar, mas se engana quem pensa que o Google e o SEO estão morrendo”.
Sua companhia, a SEER Interactive, é uma das que levam a otimização de conteúdo – e, consequentemente, as vendas – ao limite. Com toda essa bagagem, Reynolds aproveitou o palco para levar ao público sua mensagem: é melhor admitir que os vídeos chegaram para ficar. E, sim, as empresas terão de investir cada vez mais em plataformas como TikTok, YouTube e Reels.
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Por isso, é melhor aprender – o mais rápido possível – a investir nesse formato e fazer com que seu cliente chegue a ele com inteligência. Segundo Reynolds, boa parte dos profissionais de marketing digital, acostumada a trabalhar com conteúdo em texto, está perdida em meio à ascensão do vídeo. Enquanto as pessoas se perguntam se o TikTok vai matar o buscador, Reynolds lembrou: “O Google tem 20 anos de conhecimento acumulado sobre o que as pessoas pesquisam na internet e, tão importante quanto, como elas pesquisam”.
Na avaliação de Reynolds, muitos profissionais esqueceram (ou não aprenderam) que SEO não serve apenas para otimizar ou criar conteúdo exclusivamente em texto, nem só para o Google. Apenas 5% dos especialistas em marketing e vendas das empresas usam o maior buscador do mundo para entender seu público, o que é um desperdício. “Use a linguagem que seus clientes usam para pesquisar, e, assim, seu conteúdo vai ranquear bem em várias plataformas, incluindo as de vídeo”, disse o americano.
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Por isso, utilizar os dados que o buscador fornece sobre o comportamento humano é fundamental para o sucesso nas plataformas de vídeo. Ainda segundo Reynolds, um dos erros do SEO é achar que é um conjunto de técnicas “para o Google”. Afinal, onde há uma caixa de busca, há uma interação com um humano, cujas intenções e ações são, de modo geral, padronizadas. Assim, trata-se de otimizar para “intenções de busca”, e não para apenas uma ferramenta. “É preciso lembrar que as buscas no Google são intencionais, e existe valor na intenção”, ensinou.

Por fim, o especialista em dados deu algumas dicas valiosas: “Use a inteligência artificial do Google para avaliar seu conteúdo de vídeo”. A ferramenta mostra como o motor de busca “enxerga” a imagem e, portanto, como vai entregá-la a quem faz a pesquisa. Uma busca sobre “iluminação externa de ambientes”, por exemplo, pode trazer imagens noturnas de piscinas iluminadas, mas também pode trazer a foto de um poste de luz. E, sobretudo, o YouTube. Use os dados do YouTube para direcionar produção tanto no TikTok quanto no Reels.
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Em uma palestra que deixou o público reflexivo, Reynolds lembrou, a todo momento, que a competição na internet é dura, e que o papel do profissional de SEO precisa ser reinventado a todo momento: “Eu posso não fazer vídeos para o YouTube, mas eu tenho a competência para dizer quando o vídeo é a resposta certa. Os vídeos vieram para ficar, mas se engana quem pensa que o Google e o SEO estão morrendo”, finalizou Reynolds.
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