Vencer um jogo fora de casa, por dois gols de diferença, em um duelo decisivo, não parece algo fácil de se conquistar. Mas, ao longo de seus 40 anos de história, o próprio JEC já mostrou que é possível. E se é de inspiração que o atual elenco do Tricolor precisa, o passado dá subsídios para isso: já foram quatro conquistas de estaduais, longe de Joinville, por essa diferença no placar – que é exatamente o que a equipe precisa fazer diante da Chapecoense neste domingo.
Continua depois da publicidade
Leia mais notícias sobre o JEC
Na sequência do octacampeonato consecutivo – entre 1978 e 1985 -, dois troféus foram parar na prateleira do clube desta forma. O primeiro foi em 1981. No dia 15 de novembro, em Brusque, vitória por 2 a 0 sobre o Carlos Renaux, com gols de Adilson e Barbieri.
O último do octa, em 1985, também não foi em Joinville. Apesar de o JEC ser o mandante, o duelo foi disputado em Itajaí porque o clube tinha que cumprir a perda de mando de campo. Não foi problema. Maringá e Paulo Egídio marcaram na vitória por 2 a 0 sobre o Avaí.
Continua depois da publicidade
Em 1987, a pedreira foi no Sul do Estado. O jogo decisivo era contra o Criciúma, o campeão do ano anterior e que acabou com a hegemonia do JEC no Estado. Geraldo Pereira e Nardela foram os heróis que balançaram as redes no triunfo por 2 a 0.
A última vez que isto aconteceu foi justamente no último título conquistado pelo Tricolor. Em 2001, Perdigão e Marlon fizeram os gols da vitória por 2 a 0 sobre o Criciúma no Estádio Heriberto Hülse. Em todas estas partidas, o placar terminou em 2 a 0 a favor do Tricolor – resultado que, se for repetido neste domingo, garantirá a 13ª conquista estadual do JEC.