O verão tem várias significados. Depende da idade, da cidade onde mora, dos amigos que tem, dos amores que conquistou (ou perdeu). Tudo depende do que aconteceu, mas quase sempre são lembranças inesquecíveis. Com certeza, é a estação mais esperada do ano, aquela para a qual as pessoas fazem contagem regressiva e preparam com antecedência o corpo, a alma e o guarda-roupa. O ritual é o mesmo em qualquer lugar.
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Para lugares onde a praia não está no quintal, são os clubes que aparecem como opção de lazer e refrescância durante os dias de sol e termômetros acima dos 30°C. Em Blumenau, não é diferente. Pelo menos não até meados da década de 1990. Nos últimos anos, as piscinas foram deixadas de lado e os clubes passaram a ser locais para treinos esportivos, festas de casamento e formatura e, de vez em quando, para um happy hour à beira da piscina.
– Nos anos 1970 e 1980, a piscina ficava cheia durante todo o verão, nos dias de semana e nos fins de semana. Hoje, aparece meia dúzia de pessoas. Não é a mesma coisa – lamenta o presidente do Clube Blumenauense de Caça e Tiro, Moacyr Flor.
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Alguns clubes preparavam festas e tinham uma programação especial para os dias mais quentes do ano, que culminavam com os bailes de Carnaval. No Grêmio Esportivo Olímpico, um dos mais antigos da cidade, o auge das comemorações era o Baile Grená e Branco, relembra o atual presidente Braulino Pontes.
Outros clubes também promoviam os bailes do Hawaí. Alguns deles, ocorrem até hoje, como no Bela Vista Country Clube. No Clube Blumenauense, no início da década de 1990, havia o concurso Garota Piscina.
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