No Oeste catarinense a chegada dos primeiros haitianos, em 2011, se configurou de forma diferente do habitual. A empresa de piscinas e caixas de água Fibratec é que foi buscá-los no Acre para atender a falta de mão-de-obra na região. Depois as agroindústrias foram buscar trabalhadores, pelo mesmo motivo. Atualmente são entre 2 mil e 2,5 mil haitianos na região, segundo dados da Associação dos Haitianos de Chapecó.
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O presidente da associação, Jean Innocent Monfiston, estima que entre 1,8 mil e 1,9 mil trabalhem nos frigoríficos de Chapecó, Xaxim e Nova Erechim. Somente a Aurora Alimentos conta com 800 haitianos. O vice-presidente da empresa, Neivor Canton, disse que no início a agroindústria bancou a viagem do Acre até Chapecó e até alojamentos por mais de um ano até que os imigrantes pudessem se estabelecer. Só que o tempo de vagas sobrando na indústria já passou.
Segundo Monfiston, cerca de 70 haitianos que chegaram recentemente na cidade ainda não conseguiram emprego. Isso porque não há a vagas nas agroindústrias no momento.
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