Nas comédias românticas americanas são comuns as cenas nas quais homens e mulheres preenchem o seu perfil em sites de relacionamento, na tentativa de encontrar o seu par perfeito.
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O namoro pela Internet já é coisa “antiga”. Talvez o primeiro destes filmes tenha sido “Mensagem para você” de 1998, quando Kathleen (Meg Ryan) se apaixona por um estranho que conhece na Internet. Só que ele é Joe Fox (Tom Hanks), seu maior rival (aliás, muito original!). Quem viu o filme deve lembrar que eles se correspondiam via e-mail, e ambos estavam sempre na expectativa de ouvir o barulhinho no computador que anunciava a chegada de mais um recadinho virtual…
Depois desse, vieram vários filmes com temáticas parecidas. Em Closer, de 2004, uma das sequências mais famosas é aquela em que Jude Law e Olive Owen engatam um bate-papo super ousado pela Internet.
Outro filme bacana, na mesma linha, é Procura-se um amor que goste de cachorros, no qual a protagonista encontra o homem da sua vida também em um site de relacionamentos. Tem, também, o Queime Depois de ler, filme com o lindão do George Clooney, que faz o papel de agente federal que tem um caso virtual com uma moça que trabalha numa academia.
A ficção só retrata o que já se consolidou na vida real. Os sites de relacionamentos são cada dia mais comuns no mundo inteiro e têm, sim, contribuído para aproximar as pessoas. Conheço várias que se conheceram via Internet, namoraram, casaram e vivem muito feliz. Claro que nem sempre isso acontece, mas os sites são uma forma prática e cômoda de conhecer pessoas e, depois, partir para um encontro presencial. Quem sabe não nasce daí uma grande paixão?
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Aqui no Brasil essa “onda” só cresce, e cativa públicos de todas as idades. O site “Coroa Metade”, por exemplo, com apenas três meses de vida já ultrapassou a marca de 1,3 milhão de acessos. É voltado para mulheres a partir dos 40 anos e, homens, dos 45. Ou seja: pessoas maduras que procuram alguém com os mesmos valores e objetivos, para compartilhar a vida.
O criador do “Coroa Metade”, o jornalista paulista Airton Gontow disse que a ideia partiu da sua própria história pessoal e também de diversos amigos, solteiros ou separados, com mais de 40 anos, que sentiam dificuldades de encontrar a pessoa certa para uma relação estável.
Se a Internet é a melhor forma de se conhecer pessoas, é difícil dizer, mas é mais uma oportunidade. Que seja, então, bem aproveitada. Como nos filmes, esperamos por finais felizes.