O Marrocos sempre esteve no topo dos lugares exóticos que despertavam minha curiosidade. Uma cultura absolutamente diferente, o mistério dos berberes e o céu do deserto, praticamente junto ao continente europeu e a preços mais acessíveis do que se possa imaginar.

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Marrakesh, apesar de um pouco intimidadora nos primeiros momentos, encanta a todos os tipos de viajante que cruzam sua Medina. A Praça Djemaa El-Fna, onde pulsa o coração marroquino durante o dia, é a morada do comércio, das tatuadoras de henna e dos encantadores de serpentes. À noite, transforma-se em uma grande festa: dezenas de banquinhas de comida são montadas, e a sinfonia das flautas, das batucadas e os apelos insistentes dos donos dos restaurantes improvisados nos envolvem e nos fazem entrar na brincadeira.

Marrocos tem uma cultura muito rica e diferente da nossa

Foto: ARQUIVO PESSOAL

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Partimos para o Deserto do Saara, nas proximidades de Merzouga, poucos dias depois. Devidamente equipados com nossos lenços recém-comprados na cabeça, subimos em camelos e fomos guiados por berberes até a maior duna do local para ver o sol se pôr, enquanto as cores dançavam no céu daquela paisagem sublime.

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Algumas horas depois, quando já imperava a escuridão e muitos dormiam em suas tendas, saí do nosso acampamento e fui para o lugar menos iluminado possível. Foi então que deparei com um céu que jamais havia imaginado nos meus melhores sonhos. No silêncio absoluto, vi uma estrela cadente. Meu desejo? Que aquela noite e a paz que o deserto me trouxe não acabassem nunca.

*Roberta Sesti Carvalho, 30 anos, é servidora pública

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