No colégio estadual Luiz Viana, no bairro de Brotas, em Salvador, os eleitores esperam mais de 30 minutos para votar. Cerca de 17 mil eleitores votam na escola, que é o maior colégio eleitoral da capital baiana e tem 160 mesários trabalhando em 40 seções.
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A professora Lusitana Torres ficou mais de 35 minutos na fila. Segundo ela, as pessoas estão demorando para votar.
– Nessa seção só tem duas cadeiras, além disso, as pessoas estão demorando muito para votar. Está muito desorganizado.
Para o estudante Rodrigo Verger, o pleito está igual aos anos anteriores.
– Acho que está a mesma coisa das outras eleições, só que com mais candidatos. A votação está lenta, entrei na fila há cinco minutos, mas acho que vou ficar pelo menos uns 20 esperando.
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De acordo com a analista judiciária da 6ª Zona do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, Andréa Silva, a votação está ocorrendo tranquilamente.
– Os mesários compareceram em peso. Não houve quase nenhuma ausência. Apenas uma urna não ligou, mas já foi substituída. Isso ocorreu antes da entrada dos eleitores.
Segundo ela, 50% dos mesários da zona eleitoral são voluntários.
– Quando o mesário não falta, tudo corre bem.
A estudante Barbará Campera, de 18 anos, votou pela primeira vez. Segundo ela, não houve problemas durante a votação.
– Sempre vinha acompanhando a minha mãe. Hoje foi bem rapidinho. A escolha dos candidatos não foi difícil, pois como trabalho no Estado, já tinha uma ideia em quem votar.
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Para o casal Maria de Lourdes Jambeiro, 72 anos, e Lindolpho Silva, 78 anos, votar é um ato importante mesmo que o voto não seja mais obrigatório depois dos 65 anos. Mesmo desapontados com a política do país, eles fizeram questão de escolher seus representantes.
– Acho bom [votar], embora todos os políticos sejam a mesma coisa. Estou desiludida com a política, mas vou votar – disse Maria de Lourdes.