É grande o movimento no Palácio no Jaburu na manhã desta quinta-feira, horas após o Senado confirmar o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff. Deputados chegam para o beija mãos ao presidente interino Michel Temer, enquanto colaboradores mais próximos preparam as primeiras ações do novo governo. O movimento é tamanho que alguns políticos chegaram a ser barrados na entrada do Jaburu.

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Um dos presentes foi Eliseu Padilha (PMDB-RS). Ele disse que já pode ser creditado como ministro-chefe da Casa Civil. Padilha informou que Temer fará a primeira manifestação na tarde desta quinta-feira, depois da posse dos ministros.

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— O presidente Michel, no discurso dele, vai dar rumos. E amanhã (sexta), a começar pelo ministro Meirelles, vamos começar a ter a indicação das primeiras providências — afirmou Padilha, sem especificar as medidas.

Ele explicou que, dos 22 ministérios de Temer, apenas dois ainda estão sem um titular definido: Minas e Energia e Integração Nacional.

— Temos duas alternativas estudadas pelo PMDB do Senado. Isso faz que talvez não estejamos fechado até a hora do anúncio. Eu quero que esteja, e vamos trabalhar por isso agora. A tendência é que esteja todo mundo já sabendo quem será e quem não será ministro — comentou Padilha. O PMDB do Senado deve indicar a Integração Nacional. O PSB, o titular de Minas e Energia.

Também chegaram ao Palácio do Jaburu Alexandre de Moares, que será o ministro da Justiça, e Fábio Medina Osório, convidado para assumir a Advocacia-Geral da União (AGU).

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