No duelo dos treinadores pelos dois clássicos entre Avaí e Figueirense pela Copa do Brasil, Argel Fucks levou a melhor sobre Gilson Kleina. No 1 a 1 entre os técnicos, cada um foi melhor na partida que mandou dentro do seu estádio, Argel foi superior quando mais precisava. Kleina perdeu a invencibilidade no comando do Leão quando não podia sair derrotado de campo.

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Se no primeiro clássico na Ressacada, a equipe de Kleina dominou o meio-campo com a boa aplicação dos volantes. Argel retribui o golpe com maestria estratégica no Orlando Scarpelli. O treinador alvinegro também soube usar bem as opções que tinha no banco e tomou passe do setor de organização do jogo.

Com o retorno de Leandro Silva na lateral-direita, Argel pode colocar Fabinho de volta na função de volante, ao lado de Paulo Roberto. Mas a grande mudança foi escalar Marquinhos Pedroso junto a dupla e deixar a armação com Yago. Na esquerda, Cereceda tomou a posição, deixando o ataque apenas com Clayton e Everaldo. Um 4-4-2, com um losango no meio de campo.

Sem posse de bola, o Avaí foi completamente anulado e acuado no primeiro tempo. Se não bastasse, o Leão ainda cometeu duas falhas defensivas quando sofreu os dois gols. Kleina assistiu a tudo sem tomar uma atitude efetiva. No fim do primeiro tempo, sacou o volante Uelliton e colocou Eduardo Costa na tentativa de organizar o meio campo.

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Demorou 18 minutos do segundo tempo para Kleina mexer novamente no time. Paulo Roberto entrou no lugar de Renan Oliveira. Argel Fucks retribuiu com a entrada de Mazola no lugar de Yago. O Avaí mudou para um 4-3-3 na busca de um gol. Argel logo fez outra alteração para recompor o meio: entrou Jefferson no lugar de Clayton.

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Veja como foi o minuto a minuto da partida

Aos 30 minutos da etapa final, enquanto o Figueirense estava consolidado em campo, Kleina foi para o tudo ou nada com a entrada do meio ofensivo Dener no lugar do volante Renan. Mas sem criação, com Marquinhos completamente anulado pela marcação alvinegra, o Avaí conseguiu apenas uma bola no travessão em um lance de desespero.

Enquanto Gilson Kleina vestia um casaco branco à beira do campo, Argel Fucks gesticulava, berrava, reclamava e suava sua camisa cinza. Com o apoio da torcida, o Alvinegro colocou calor no jogo, abafou o Avaí e construiu o placar que precisava. Mas se houve um método para isso, passou pelo domínio tático aplicado pelo treinador Argel sobre Kleina no meio de campo.

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