No dia mundial sem carro, trabalhadores da Emflotur deixam usuários também sem ônibus por duas horas na manhã de hoje. O Sindicato dos Trabalhadores reclama de atraso em depósitos do FGTS e de assédio moral com os profissionais. A paralisação criou um efeito cascata que atrasou também linhas de outras empresas que integram o Consórcio Fênix.

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“Há vários meses há reclamações de assédio por parte de algumas chefias, como gancho, advertência, por motivo fútil. Já colocamos o problema para a empresa e para o Consórcio, mas até agora não solucionou. Também temos duas ações judiciais por atraso de FGTS”, afirma o diretor de comunicação do Sindicato, Dionísio Lindner.

Moradora do Estreito, a estudante Julia Nunes, 17 anos, foi para a parada perto do Hospital Florianópolis, na Rua Felipe Neves, às 6h50. Normalmente, o ônibus passa às 7h. “Hoje, dois passaram lotados e não pararam”, relata. Ela só embarcou às 7h25, em um veículo também lotado, e perdeu a conexão para o Morro da Cruz que saiu às 7h35 no Ticen.

O ônibus seguinte, programado para às 8h05, só partiu às 8h16. E segundo o motorista, a causa desse atraso foi justamente o problema no itinerário anterior, vindo do Continente.

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