Centenas de professores chilenos fizeram um protesto na manhã desta terça-feira, em Santiago, contra a proposta de reforma no sistema de ensino do país. Eles estão em greve desde o início de junho e marcaram uma grande manifestação em nível nacional para esta quarta-feira, dia em que o Brasil enfrentará a Colômbia no estádio Monumental, na capital do Chile, pela Copa América. A manifestação será a partir das 11 horas. O jogo da seleção está marcado para às 21 horas.

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Os professores, da rede de ensino público chilena, rejeitam vários itens da proposta enviada pela presidente Michelle Bachelet ao Parlamento, principalmente o que condiciona aumento salarial a avaliação periódica de desempenho. Os docentes teriam de passar por exames para poderem ser promovidos e receber aumento que, no primeiro momento, pode chegar a 28%.

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No protesto desta terça-feira, os trabalhadores da educação tomaram a frente do ministério com apitos, faixas – uma delas chamava Bachelet de “mentirosa” por ter enviado ao Congresso projeto diferente do que foi discutido com a classe – e uma bateria. Ele penduraram sapatos na porta do ministério, que fica numa área nobre da capital chilena, em uma alusão à “traição” de que se consideram vítimas.

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A seleção chilena, anfitriã da Copa América, vem demonstrando apoio à causa dos professores. Na semana passada, o time recebeu uma comissão de professores, no que foi entendido como manifestação de apoio à categoria. O técnico argentino Jorge Sampaoli chegou a dizer que os protestos dos professores são “coerentes e necessários”.

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