Em uma hora de entrevista, o técnico Rodrigo Santana falou sobre o início de trabalho no Avaí durante o Debate Diário desta terça-feira (10). O treinador que saiu do Atlético-MG em outubro do ano passado revelou ter recebido propostas da primeira divisão nacional. Segundo o profissional, a chance de disputar o acesso pesou na escolha pela Ressacada.

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— Tive algumas sondagens de clubes da Série A. Quase fechei com o Botafogo uma semana antes de acertar com o Avaí. Pensei em abraçar um projeto de um clube que seja grande na Série B e lute para subir ao invés de brigar da metade da tabela para baixo na Série A. Quando recebi o convite do Avaí, um clube que todos falam super bem, não tinha como negar — garante o técnico.

O retrospecto recente do Avaí confirma a justificativa da escolha do treinador. O Leão da Ilha obteve o acesso nas últimas três vezes que disputou a Série B do Campeonato Brasileiro, em 2014, 2016 e 2018. Rodrigo Santana vê no clube o potencial para, além de subir, se manter na primeira divisão e brigar por outros objetivos.

— Eu vejo o Avaí jogando competição internacional. O Avaí tem que subir para a Série A e tem que se manter no mínimo para a Sulamericana. Um time que paga em dia, que todo mundo é tratado com olhos nos olhos, é praticamente uma família. Acho que só quem não quiser não vai conseguir produzir dentro do Avaí — comenta Rodrigo Santana.

Sobre o estilo de jogo a ser implementado na equipe azurra, o técnico disse que pode haver uma alteração entre o Campeonato Catarinense e a Série B do Campeonato Brasileiro. Se no estadual a ideia é construir o jogo com posse de bola, o time pode buscar mais os contra-ataques na competição nacional.

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— Vejo que ainda precisamos ganhar força no meio de campo para ter controle maior do jogo. Acredito que a postura no estadual pode ser uma e na Série B outra. Nível de exigência maior, adversários maiores. Tudo indica que possamos ter um time reativo. Apesar de querer ter o protagonismo, o controle, mesmo sem a bola, tudo aponta para isso — comenta Santana.

Ouça a entrevista de Rodrigo Santana no Debate Diário:

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