Apesar de alguns caminhões começarem a voltar para as estradas na noite de terça-feira e postos de combustíveis recomeçarem a abastecer veículos não oficiais aos poucos, a distribuição na Central de Abastecimento de SC (Ceasa) ainda não está normalizada.
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Na manhã desta quarta-feira, apenas produtores locais haviam abastecido o local com frutas, verduras e hortaliças. Quem estava no local informou que nenhum caminhão de outras regiões chegou ao local e disse que não há previsão de quando o abastecimento voltará ao volume cotidiano.
Lenildo Amaral, que vende produtos para o governo, contou que não recebe frutas e verduras há mais de uma semana. Os alimentos costumam vir de outros estados, como Rio Grande do Sul e Paraná, mas por hora, só conseguiu alimentos com produtores de Antônio Carlos e Biguaçu. Ainda assim, falta variedade.
Por atender órgãos públicos – o alimento dele é repassado para escolas e penitenciárias, por exemplo – Lenildo participa de licitação e por isso não pode repassar os reajustes que estão acontecendo por causa da escassez da greve. Com isso, Leonildo vai precisas arcar com o prejuízo. No caso do tomate, por exemplo, o preço subiu de R$ 90 a saca para R$ 150.
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Acats faz levantamento da situação do supermercados
A Associação Catarinense de Supermercados (Acats) informou no início da manhã desta quarta-feira que faz um levantamento junto aos associados para entender a situação dos estoques. A expectativa era de que os estabelecimentos estejam começando a receber produtos.
Na última segunda-feria, a associação informou que muitos supermercados estavam entrando na fase final dos estoques.