Investir na educação e na qualificação profissional é valioso tanto para o trabalhador quanto para as empresas. Em média, há um aumento de 10% no salário para cada ano adicional de estudos, de acordo com o Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). Em contrapartida, a formação do profissional contribui com a produtividade da indústria.
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Apesar de ainda estar abaixo da média nacional, de 57,7%, a escolaridade do trabalhador catarinense tem conquistado avanços. Em 2013, 55% dos funcionários haviam concluído o ensino médio – no anterior, os que possuiam educação básica completa eram 53%. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais, do Ministério do Trabalho e Emprego, usado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) para nortear ações que possam elevar o nível de educação dos colaboradores.
Projetos ajudam nos resultados
Para o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, ainda que pequeno, o aumento é um resultado do esforço da entidade junto às empresas catarinenses para incentivar a educação e qualificação.
– Nosso trabalho é recente. A educação é um trabalho de longo prazo. Vamos ter resultados positivos em mais de uma década.
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Ele ressalta, contudo, que além dos números, é importante avaliar os resultados positivos que o incentivo à educação já está surtindo no desempenho do trabalhador. De modo geral, as indústrias têm atendido à mobilização da Fiesc e estão oferecendo aos trabalhadores acesso facilitado aos cursos de qualificação profissional e educação básica.
As empresas relatam que o investimento resultou na melhoria do ambiente de trabalho, das equipes, maior retenção de funcionários e menos perdas no processo produtivo.
– Quando perguntamos ao setor industrial qual é o impacto da educação na produtividade, 71% respondem que o trabalhador com o nível de escolaridade melhor tem um foco mais voltado para resultado – afirma Côrte.
A Fiesc e a Secretaria Estadual de Educação firmaram termo de cooperação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento para pesquisar a aprendizagem.
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