O goleiro Nivaldo reconheceu na quarta-feira que falhou num dos gols na derrota por 2 a 0, domingo, em Criciúma.
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– Tivemos alguns erros, um meu, inclusive, no segundo gol – destacou.
Ele entende que o Criciúma não teve uma atuação tão superior para merecer o placar.
– Não fomos tão pressionados – avaliou.
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O jogador lembrou que no empate por 0 a 0 no segundo turno, o Tigre até teve mais chances do que na primeira partida da final.
Com sua experiência de 39 anos, Nivaldo encara com naturalidade a situação. Disse que, apesar de ficar “remoendo” o que deu errado, não pode deixar isso influenciar a confiança da equipe para o segundo jogo.
Segundo o atleta, a Chapecoense já teve momentos tão difíceis, como na final do returno de 2011, contra o Avaí, quando levou 2 a 0 no primeiro tempo e depois conseguiu o empate. Na época, o técnico Mauro Ovelha chegou no vestiário e falou para o time fazer o primeiro gol, que a torcida o empurraria para marcar o segundo. Naquele ano, a Chapecoense foi para a final contra o Criciúma, perdeu por 1 a 0 no Heriberto Hülse e, no jogo de volta, devolveu o placar e ficou com o título.
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Lesionado, Nivaldo assistiu à conquista do banco, mas em 2007 foi campeão jogando, também contra o Criciúma. O retrospecto contra o Tigre favorece o goleiro.
Em sete anos na Chapecoense, Nivaldo disse que dificilmente a equipe perde uma decisão em casa. Ele confia que a força da torcida novamente pode fazer a diferença.
– O Criciúma não é um bicho de sete cabeças – afirmou.
O jogador declarou que nem pensa nos pênaltis. Para ele, primeiro o time precisa vencer o jogo, para depois buscar o placar que interessa. Se ganhar por dois gols de diferença, a decisão vai para as penalidades. Por três gols ou mais, fica com o título. Qualquer outro resultado, dá Tigre.
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