Após a eliminação contra o Brusque o goleiro Nivaldo, que falhou no primeiro gol, foi um dos alvos das críticas dos torcedores. Na entrevista coletiva após o jogo, o técnico Gilmar Dal Pozzo disse que conhece a posição, pois atuou 20 anos como goleiro, mas que iria conversar com o preparador de goleiros, Anderson Martins.
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O vice-presidente de futebol do clube, João Carlos Maringá, achou que as críticas ao jogador foram exageradas e até injustas pela história que Nivaldo tem no clube.
– Ele é o maio ídolo da história do clube, deveria ser apoiado quando falhou – disse Maringá.
Na verdade já houve momentos em que o torcedor gritou o nome do goleiro, como em 2009, quando falhou na semifinal da Série D. Mas pesa sobre o jogador, que fez uma Série B irrepreensível, alguma desconfiança neste estadual. Talvez até pela proximidade de comemoração dos 40 anos do goleiro, em março.
Nivaldo, apesar da seriedade demonstrada, parece encarar a situação com tranquilidade.
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– Sei que errei mas é normal no futebol – disse. Ele afirmou que, no lance contra o Brusque, o gramado molhado mudou a trajetória da bola quando quicou.
– O campo estava encharcado e ela pegou efeito contrário – justificou.
O goleiro reconhece que este não foi o único erro, admitindo que falhou num dos gols do empate por 2 a 2 contra o Marcílio Dias e no segundo gol na derrota contra o Criciúma. Mas também considera que há um certo exagero nas críticas.
– Isso ganha uma dimensão maior pela eliminação, mas não fomos tão mal, fizemos 15 pontos – argumentou.
Nivaldo disse que agora resta trabalhar para fazer um bom hexagonal e livrar a Chapecoense do rebaixamento.O time folgou ontem e se reapresentou na tarde desta sexta-feira. Haverá treinamento durante todos os dias de Carnaval e a equipe deve viajar na quarta-feira para Florianópolis, onde enfrenta o Avaí, na quinta-feira.
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