Quando ele chegou na Chapecoense, em maio de 2006, há oito anos e meio, quase se arrependeu da escolha pela falta de estrutura do clube. Pois neste domingo, contra o Cruzeiro, Nivaldo recebeu uma camisa com o número recorde de jogos pelo clube, 272, além de ter realizado o sonho de jogar a Série A. Ele também é o terceiro jogador do país a jogar todas as séries pelo mesmo clube, ao lado de Nenén, da Chapecoense, e Elvis, do Santo André.
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Nenén também foi homenageado com a camisa 235, mas não chegou a entrar contra o Cruzeiro. Nivaldo entrou aos cinco minutos do segundo tempo, no lugar de Danilo, e teve seu nome gritado pela torcida. Nas redes sociais, ele também foi homenageado. “Merecido, Nivaldo eterno”, escreveu a torcedora Anne Oliveira. “Nivaldo entra em campo e os olhos enchem de lágrima” escreveu outra torcedora Fernanda Arno.
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Nivaldo fez algumas defesas mas não conseguiu evitar o gol de empate de Hugo Rageli. Seus companheiros lamentaram não poder homenageá-lo com uma vitória. Mas Nivaldo marcou seu nome na história do futebol brasileiro.
O goleiro que no início tinha como sonho levar a Chapecoense até uma Série B, que pensava ser o máximo que poderia chegar, foi adiando a aposentadoria ano após ano.
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Ele foi titular da Chapecoense na Série D, em 2009, quando a Chapecoense conquistou o acesso para a Série C. Foi titular e melhor goleiro da Série C em 2012, quando o time subiu para a Série B. Foi titular em 2013 e segundo goleiro menos vazado na Série B, quando a Chapecoense foi vice-campeã e subiu para a Série A.
Neste ano, começou o Catarinense como titular mas perdeu vaga para Danilo, que é um destaques do time no Cameponato Brasileiro. Mas, neste domingo, teve sua chance de sentir o gosto da Série A, contra o campeão brasileiro.
-O Nivaldo tem uma história muito bonita no clube, não tinha por que não premiá-lo- declarou o técnico Celso Rodrigues.
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Aos 40 anos, Nivaldo pode ser comparado como um Rogério Ceni da Chapecoense. Afinal, ele participou das maiores conquistas do clube. Por isso recebeu a homenagem de uma faixa na Arena Condá, Nivaldo Eterno.