Pouco mais de 8h da manhã e já se ouviam cornetas e buzinas no Acampamento Farroupilha. Decorado com trapos azuis e brancos por todo lado, o acampamento é dos hermanos. E dormir foi o que eles menos fizeram durante a madrugada, apesar da chuva.
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A estimativa é de que 5 mil argentinos tenham passado a noite no local. Com piquete no acampamento, Nito Almeida afirma não ter se incomodado com a festa.
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– Os argentinos deram vida ao acampamento, que não tinha tido muito sucesso – comenta.
Os hermanos agradecem a estrutura. Vindos de Esquel Chubut, na Patagônia, os irmãos Ariel e Ezequiel Gerez, 23 e 20 anos, dormiram com sacos de dormir no piso de uma tenda. Eles percorreram 2 mil quilômetros em 50 horas de viagem, trocando de ônibus seis vezes no percurso só para estar perto da seleção de Messi: eles encorpam a turma que não tem ingresso para o jogo.
– A meta é ir até São Paulo para a próxima fase – diz Ariel, sem saber ao certo como seguirá viagem.
O destino imediato da maioria dos acampados era a fan fest, do outro lado da rua. Desde cedo, centenas formavam fila em frente às catracas.
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