O circuito de 88 quilômetros da mais tradicional prova do ciclismo catarinense foi no asfalto do bairro Boa Vista, em Joinville, mas não deixou de ter seus obstáculos.

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– Teve muito buraco nas ruas, muita tartaruga. Vi muita gente levar tombo na minha frente – contou o atleta Anderson Zomer, de Joinville, terceiro colocado na categoria Elite – a mais disputada.

Foram oito voltas de 11 quilômetros cada em sete ruas do Boa Vista. Entre elas, a Dona Francisca e a Papa João 23. A largada foi na Associação Atlética Tupy.

Nas três classes, cerca de 170 ciclistas competiram na manhã deste domingo em busca da premiação ou mesmo para testar a resistência. Para 112 deles, inscritos na principal categoria, havia mais em jogo: 120 pontos no ranking brasileiro, pontuação que ajuda a definir os integrantes da seleção brasileira de ciclismo-estrada que vai participar dos Jogos de Pequim este ano.

O vencedor da classe principal, o paranaense Nilceu Aparecido dos Santos, também foi o primeiro no ano passado. Atleta que treina forte o sprint – aceleração final rumo a chegada -, ele começou a última volta na nona posição.

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– A disputa foi forte, houve muitas fugas, muitos atletas escaparam do pelotão principal. Tanto que achei que a prova não se resolveria no sprint – relatou.

Na categoria Sub-30, em que valiam sete voltas, apenas o primeiro lugar foi definido. Na classe Master Open, de quatro votlas, a indefinição é maior ainda. Alguns atletas discordaram do resultado final, alegando que houve confusão da organização da prova na hora de separar os ciclistas que disputavam a categoria do pelotão principal. Houve recursos, e o resultado ainda precisa dos julgamentos para ser divulgado.