A última esperança de medalha para a natação do Brasil nesta segunda-feira ficou não se confirmou no Mundial de Roma. Dono do terceiro melhor tempo nas semifinais, Nicholas Santos não conseguiu subir no pódio e terminou a final dos 50m borboleta em quinto lugar, com o tempo de 23s00. O ouro ficou com o sérvio Milorad Cavic (22s67), e o australiano Matthew Targett ganhou a prata (22s73). O espanhol Rafael Muñoz (22s88), recordista mundial e grande favorito da prova, caiu para a terceira posição e ficou com o bronze. As informações são do GloboEsporte.com.

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Após a disputa, Nicholas não perdeu tempo lamentando o fato de ter ficado fora do pódio. Em vez disso, jogou o foco para os 50m livre, na sexta-feira.

– Minha especialidade na verdade é nos 50m livre, vou disputar medalha. Nos 50m borboleta, o pessoal que ficou na minha frente é vice-campeão olímpico, recordista mundial. Nos 50m livre, sei que a briga vai ser bem mais forte, mas vou com tudo – afirmou Nicholas.

Aos 29 anos, o paulista de Ribeirão Preto tinha prometido “ir para cima” na final. A concorrência, no entanto, era forte. Cavic bateu o recorde do campeonato por um centésimo, superando a marca de Rafael Muñoz nas semifinais. Um dos grandes favoritos da prova, o sul-africano Roland Schoeman não conseguiu passar para a final.

Fabíola Molina não consegue vaga na decisão

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Antes de cair na água para disputar as semifinais do Foro Itálico, Fabíola Molina exibia um semblante tranquilo. Aos 34 anos, sabia que só o fato de brigar por uma vaga na decisão, o que não fazia desde 1998, já era uma vitória. Após mudar a estratégia para nadar mais rápido na primeira passada, ela não conseguiu melhorar seu tempo em relação às eliminatórias e terminou em 14º lugar, com 1m00s55.

– Tentei usar outra estratégia, passar mais forte. Para estar em uma final, a gente tem que arriscar. Senti a perna, senti o cansaço. Tive um semestre complicado, sofri mononucleose. Estou feliz de ter chegado numa semifinal – afirmou, em entrevista ao SporTV.

Na primeira bateria dos 100m costas, Fabiana, que competiu na seguinte, viu a russa Anastasia Zueva bater o décimo recorde mundial em dois dias de prova: 58s48. Impressionada, a brasileira ressaltou a importância dos supermaiôs nas conquistas.

– É uma coisa absurda, né? Tem que perguntar para os trajes o que eles acham disso. Mas é lógico que, se o nadador não estiver bem, não bate o recorde – observou.

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