No ano passado, o Santos era dependente das boas atuações de Neymar para jogar bem e conquistar as vitórias, e até a palavra “Neymardependência” foi criada. Neste início de ano, porém, nos três jogos que o camisa 11 foi desfalque, a equipe não saiu de campo derrotada: vitórias sobre o XV de Piracicaba e o Atlético Sorocaba, e um empate com o Linense.

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Na sexta rodada, contra a equipe de Lins, o atacante estava servindo a Seleção Brasileira, e o Peixe empatou por 2 a 2, fora de casa. Três rodadas depois, na Vila Belmiro, o Santos venceu o XV de Piracicaba por 2 a 1, novamente sem a presença do craque, que cumpriu suspensão por conta da expulsão na partida anterior, diante da Ponte Preta. O terceiro jogo do Santos sem a Joia foi na 11ª rodada, na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético Sorocaba, fora de casa. Na ocasião, o camisa 11 não jogou porque havia recebido o terceiro cartão amarelo.

O próprio técnico Muricy Ramalho destacou esse retrospecto da equipe sem seu principal jogador. O treinador acredita que o time aprendeu a jogar sem Neymar.

– Jogamos dois jogos sem o Neymar e ganhamos, e isso não acontecia antes. Quando ele não estava nós não ganhávamos, e agora ganhamos. Mas temos de nos acostumar a jogar sem ele – disse Muricy, após a vitória sobre Guarani, no último sábado.

Nesta quinta-feira, porém, não é só Neymar que será desfalque. O treinador também não poderá contar com Montillo, que está com a Seleção Argentina, Cícero, suspenso, e Marcos Assunção, que se lesionou no treinamento de terça-feira.

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A Joia e o meia argentino, inclusive, desfalcarão o Peixe no clássico de domingo, contra o Palmeiras, no Pacaembu, válido pela 14ª rodada do Estadual.