Grande estrela da Seleção Brasileira e da final de domingo contra a Espanha, com regularidade em alto nível na Copa das Confederações, Neymar concedeu entrevista coletiva concorrida nesta sexta-feira, no Hotel Sheraton, em São Conrado, zonal sul do Rio de Janeiro. E ofereceu uma imagem interessante do confronto tão esperado:
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– Seja qual for a força do oponente, me pai me dizia que a gente tem de vender caro o nosso Fusca. Não podemos ter medo de nada. Temos de jogar, sem medo de arriscar. A Espanha é favorita. Mas no campo a gente confia no nosso time. Precisamos nos impor, com todo o respeito aos melhores do mundo – afirmou Neymar.
O camisa 10 admitiu um pouco de ansiedade. Chegou a comentar com Thiago Silva o desejo de jogar de uma vez, e não esperar até domingo:
– Todos esperavam esta partida. São seleções de tradição e história, de muitos craques. O mundo vai estar nos vendo.
Neymar rejeitou também qualquer vinculação da decisão com a final do Mundial de Clubes, na qual o Santos foi envolvido pelo Barcelona, base da seleção espanhola:
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– É totalmente diferente. É outro momento, nada ver com a decisão com o Santos. É entre seleções, não clubes.
A emoção de ser a última partida antes de deixa o país rumo ao seu novo clube na Europa pode chegar com força. Quando se despediu do Santos, diante do Flamengo, Ele chorou. E não descarta que possa ocorrer o mesmo na hora do Hino Nacional cantado à capela por 70 mil pessoas no Maracanã.
– A torcida virou o 12 jogador, mesmo quando não fomos tão bem, contra o Uruguai. Isso aí nos toca. Não sei como irei reagir, mas a emoção que a torcida passa tem sido grande. Só sei que será uma partida que levou levar para o resto da minha vida. Estarei jogando contra ídolos de infância.