Um dia antes da abertura da Copa do Mundo do Catar, as declarações extra-campo têm chamado mais atenção que o futebol. Em coletiva, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, rebateu as críticas quanto a escolha do país sede e as medidas impostas por conta da cultura do mesmo. Do outro lado da mesa, há jogadores que se mostram a favor das causas e contra o preconceito daquele país.
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Enquanto Infantino disse que a FIFA “recebeu garantias de que todos serão bem-vindos” e também que se sentia “catari, africano. Hoje me sinto gay”, do outro lado Neuer, goleiro da Alemanha, campeão da Copa pela última vez em 2014, disse que vai usar a braçadeira de capitão com as cores do arco-íris, pela causa da comunidade LGBTQIA+.
Antes dele, ainda nesta semana, o goleiro da França, Lloris, disse que não usaria a braçadeira com as cores da causa, em respeito a cultura do Catar. Disse também, que a opinião dele ia de encontro com algumas das opiniões do presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noël Le Graët. Antes, o dirigente já havia recomendado que ele não utilizasse.
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Respondendo o colega de posição, Neuer afirmou que a decisão de utilizar está alinhada com a federação alemã, e que não terá receio da ação.
— Temos o apoio dos responsáveis da nossa federação junto ao presidente, e não temos medo (das possíveis consequências) — disse o goleiro alemão.
Bernd Neuendorf, presidente da federação, falou que está disposto a pagar qualquer multa financeira por conta da braçadeira com as cores da comunidade LGBTQIA+.
Diversas seleções já afirmaram serem favoráveis à ação. A Copa do Mundo do Catar começa neste domingo, com a estreia de Catar x Equador, às 13h (de Brasília), no estádio Al Bayt.
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A França estreia na terça-feira, dia 22, contra a Áustria, no Al Janoub, às 10h (de Brasília). Já os alemães jogam na quarta-feira, dia 23, às 10h (de Brasília), no estádio Khalifa.
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