O filhote de labrador Bono começou a ser treinado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) para atuar em buscas e resgates como cão-bombeiro. Tendo em vista a herança genética, a expectativa é de um futuro promissor: ele é neto do já aposentado Ice, primeiro cão guarda-vidas do Brasil, e da também aposentada Malu.
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Além disso, a mãe de Bono, a cadela Lua, é uma labradora catarinense que foi doada ao Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro e o pai é um labrador da Polícia Militar do Rio de Janeiro, onde o filhote nasceu.
— Nós estamos criando uma linhagem própria de labradores para busca e resgate e o Bono faz parte disso, reforça a família — conta o presidente da Coordenadoria de Busca, Resgate e Salvamento com Cães, coronel Walter Parizotto.
O treinamento de Bono é realizado na cidade de Araranguá, no Sul catarinense. De acordo com os bombeiros, o cão já demonstra aptidão durante os trabalhos, realizados diariamente pelo binômio – dupla entre bombeiro militar e cão de busca.
— O Bono já vem com uma carga genética de qualidade para o serviço de busca e salvamento. Apesar de isso ser uma questão de orgulho para mim como condutor, sempre fica uma carga maior de expectativa sobre o nosso trabalho, mas com o treinamento correto e dedicação ele será um ótimo cão de busca — comenta o cabo Matheus Premoli, condutor do Bono, com quem o filhote mora.
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Para atuar como cão de busca do Corpo de Bombeiros, os cães passam por provas de certificação a partir dos 18 meses de vida.
— Quando o Bono estiver apto para o trabalho, ele encontrará diversos cenários de ocorrências, diferentes ambientes, por isso é importante o trabalho de habituação e socialização do cão diariamente — acrescenta o cabo Matheus.
O avô famoso
Ice, cão do 7º Batalhão do Corpo de Bombeiros, em Itajaí, ficou famoso em todo o país como o primeiro cão guarda-vidas brasileiro, treinado para auxiliar em resgates de afogamentos com múltiplas vítimas. Ele também teve uma bem-sucedida carreira como cão de busca, sua atividade original no Corpo de Bombeiros. Um de seus trabalhos de maior repercussão foi a busca pelas vítimas do desastre de Mariana (MG), em 2015.

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