Para que a Claro possa disputar os lotes nacionais da faixa de 2,5 gigahertz (GHz) para telefonia de quarta geração (4G), a NET renunciou a faixas no mesmo espectro utilizadas para transmissão de TV via rádio nas áreas de registro de Porto Alegre, Curitiba e Recife.
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A desistência dessas faixas foi necessária porque ambas as empresas pertencem ao mesmo grupo econômico. Da mesma forma, para que a Vivo dispute os lotes do 4G com abrangência nacional, a Telefônica Sistemas de Televisão renunciou à frequência de 2,5 GHz no município do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, na região metropolitana de São Paulo e no ABC Paulista, além das regiões metropolitanas de Curitiba e Porto Alegre.
A TIM e a Oi declararam não possuir faixas de 2,5 GHz para transmissão de TV e, portanto, também poderão disputar os quatro lotes nacionais de 4G. Já a Sky, que possui espectro para MMDS em Brasília, onde já oferece banda larga fixa 4G, e em outras 22 cidades, não renunciou a essas faixas e só poderá concorrer nos lotes regionais. A Sunrise, que opera TV via rádio no interior de São Paulo, também não renunciou a qualquer faixa dentro do 2,5 GHz e também disputará as licenças regionais.
Internet no campo
Nenhuma empresa mostrou interesse em oferecer internet móvel rural no leilão realizado nesta manhã pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
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Como nenhuma das seis concorrentes apresentou uma oferta específica para essa frequência, a internet rural será automaticamente atrelada às quatro faixas nacionais de 2,5 gigahertz (GHz) para 4G que serão licitadas na sequência.