Nestor Lodetti nega renúncia, mas admite: “Estou gostando das férias”

Desde que Nestor Lodetti pediu licença da presidência do Figueirense, boatos sobre uma possível renuncia começaram a aparecer. O colunista do Diário Catarinense, Cacau Menezes publicou duas notas sobre o assunto, na primeira falou de um movimento de alguns conselheiros que queria o impeachment de Lodetti, na outra que pressionado pela família ele entregaria uma carta de renuncia.

O DC conversou com Nestor Lodetti que não confirmou se vai deixar em definitivo o Figueirense. Mas, deixou claro que está adorando o tempo de férias e que está refletindo sobre o assunto. Além disso, ele negou veementemente a hipótese de impeachment. A única coisa certa é que, por enquanto de longe, Nestor Lodetti torce pela recuperação do time na Série A e não quer conturbar ainda mais o ambiente administrativo. ???

Diário Catarinense – O senhor vai renunciar ao cargo de presidente do Figueirense?

Nestor Lodetti – Nós estamos vendo com o conselho é uma coisa pessoal eu tenho alguns compromissos ainda. Estou voltando a cidade e essa semana é que vou ver ainda. Não é hora, agora, de falar desse assunto. A gente está tentando se ajeitar entendeu. Estamos tentando nos recuperar no campeonato e permanecer na Série A. E qualquer coisa que a gente fizer agora pode gerar uma crise.

DC – Houve um pedido de impeachment? O senhorsabe de algo?

Lodetti – Não, isso está fora de sentido, porque o clube está normal. Não teve nenhum pedido e não vai haver, está tudo regular na minha administração. As minhas ações no Figueirense tem sido pautadas pela ética, sempre foi assim na minha vida. O que importa agora é a equipe escapar do rebaixamento.

DC – Qual é a sua vontade?

Lodetti – Estou de férias e estou gostando. Ela está me fazendo muito bem. Se elas estão fazendo bem, você imagina.

DC – Mas o senhor não tem vontade de continuar no clube?

Lodetti – Eu estou nas minha férias e ela está me fazendo muito bem. Em todos os sentidos. Porque administrar um clube desse é uma tarefa muito complexa tem mais de 400 funcionários. A decisão não pode ser simples assim, até porque estamos priorizando as vitórias para o time sair dessa zona de risco.

DC -Existe uma pressão na sua família para você sair do futebol?

Lodetti – Isso é normal a minha família já tinha pedido em 2010 e 2011. Eles não se sentem bem quando você está em uma gestão de um clube. Porque quando ganha é um herói e quando perde é vilão. Isso é normal.

DC – O seu mandato termina em 2014, a sua ideia sempre foi terminar o mantado, certo?

Lodetti – Essas férias, que está gostosa, me levou a uma reflexão mais profunda.

DC – O que é mais importante agora?

Lodetti – A união de todas as forças neste momento para salvar o clube do rebaixamento para a Série B.