O delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Tubarão, Ruben Antônio Teston da Silva afirma que ainda não existe uma linha de investigação definida no caso de Carol Seidler Calegari, de 7 anos, encontrada morta na noite desta segunda-feira na cidade. A Polícia Civil passou a terça-feira tomando depoimentos.
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O corpo da garota foi encontrado em uma caixa com roupas e brinquedos, em um quarto trancado, na casa em que ela vivia com a mãe, Silvana Seidler, 48 anos. A menina foi dada como desaparecida e Silvana chegou a ir à delegacia prestar depoimento, mas acabou fugindo, levantando suspeitas.
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Confira a entrevista com o delegado Ruben Antônio Teston da Silva, da Divisão de Investigação Criminal de Tubarão (DIC)
Agência RBS – Como o caso chegou até a Polícia Civil?
Delegado Ruben Antônio Teston da Silva – A partir das notícias do desaparecimento, o caso caiu na Delegacia de Proteção a Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami). Várias diligências passaram a ser empreendidas pela Polícia Militar e Polícia Civil. Por volta das 23h, 23h30 (de segunda-feira) veio a notícia do encontro do corpo. A partir daí foi acionada a Divisão de Investigação Criminal (DIC).
Agência RBS – Existe uma linha de investigação já definida?
Silva – Começamos a trabalhar com várias hipóteses. Nenhuma linha foi adotada como inquestionável. Estamos trabalhando com apoio do Instituto Médico Legal (IML), que vai apresentar o laudo cadavérico. Esse laudo é uma prova técnica que poderá trazer a causa da morte. O Instituto Geral de Perícias (IGP) também realizou a perícia no local que o corpo foi encontrado. É um momento muito inicial, motivo pelo qual não podemos adotar apenas uma teoria como inquestionável.
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Agência RBS – E a mãe da menina?
Silva – Temos situação um pouco atípica que é o desaparecimento da mãe, que ocorreu antes do encontro do cadáver. Ela se encontra em local insabido até o presente momento. É fundamental que ela possa ser localizada, pois é uma das pessoas que poderá esclarecer o que realmente aconteceu na casa.
Agência RBS – Existem suspeitos?
Silva – É importante que as provas sejam colhidas com tranqulidade e segurança, para que em hipótese alguma possamos atestar ou colocar rótulo em cima de um inocente. Pedimos que as pessoas não compartilhem boatos só através das redes sociais, mas que tragam informações ao conhecimento da Polícia Civil, que as pessoas façam seu trabalho de cidadão. É uma preocupação grande porque está um boato grande com informações desencontradas. É importante centralizar as informações na Polícia Civil.
