Ao entrar no segundo tempo da partida contra o Hercílio Luz, nesta quarta-feira, na Arena Condá, no lugar de Wellington Paulista, o meia Nenén completou 300 jogos com a camisa verde e branca. E quase marcou um gol.
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Após a partida o meia dedico a marca ao ex-diretor de futebol e vice-presidente de patrimônio do clube, Jandir Bordignon, uma das 71 vítimas do acidente aéreo ocorrido com a delegação da Chapecoense, em 2016, na Colômbia.
– Estou muito grato por essa marca e quero dedicar para uma pessoa especial que foi o Jandir Bordignon, que foi a primeira pessoa que tive contato na Chapecoense, assim como muitos que se foram ele faz parte dessa história. Quero dividir com todos pois cheguei a essa marca graças á força de todas essas pessoas – destacou Nenén.
Ele foi contratado no final de 2008, por Jandir Bordignon, que era diretor de futebol na época. Foi vice-campeão em 2009 e ajudou na conquista da vaga para a Série D. Em 2010 foi uma temporada para o Joinville. Voltou em 2011 e cobrou a falta do gol contra de Carlinhos Santos, do Criciúma, que deu o título para a Chapecoense, na Arena Condá. Na Série C de 2012 foi o maestro do meio-campo, ao lado de Athos. Ajudou no acesso para a Serie A em 2013. Na Serie A perdeu espaço mas continuou um dos líderes do vestiário. E atuou em jogos memoráveis como na vitória de 2 a 1 sobre o River Plate, na Sul-Americana de 2015.
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Também atuou em algumas partidas nos títulos estaduais de 2016 e 2017. Agora, vai para sua sexta final pela Chapecoense.
O técnico Gilson Kleina elogiou o jogador na entrevista coletiva, após a vitória por 2 a 0 diante do Hercílio Luz.
– Fazer 300 jogos por um clube é coisa para poucos, além de atleta ele tem um caráter ímpar, é uma referência no clube, fico feliz por poder participar desse momento – destacou Kleina.
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