Dez anos de Chapecoense. Odair Souza, 36 anos, mais conhecido como Nenén, recebeu nesta quarta-feira uma homenagem pelo período como jogador do Verdão. Através do presidente Plínio Davi de Nes Filho, ele ganhou uma placa, um quadro e uma medalha com o símbolo do clube. A solenidade foi na Arena Condá. Em todo esse tempo, o atleta ficou somente um semestre fora, em 2010, emprestado para o Joinville.

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Nenén esteve presente em todos os acessos da Chapecoense – da Série C, em 2009, para a Série B, em 2012, e para a Série A, em 2013. Foi protagonista, ainda, no título catarinense de 2011 ao cobrar falta que Carlinhos Santos, do Criciúma, mandou para o próprio gol. O meia também participou das campanhas dos títulos de 2016 e 2017.

Foi titular na histórica vitórias sobre o então campeão da Libertadores, River Plate por 2 a 1, na Arena Condá, pela Sul-Americana. No ano seguinte, ele não estava no time principal e, assim, não compôs o grupo na trágica viagem para a Colômbia, em 29 de novembro de 2016.

Acabou sendo uma das referências do vestiário na reconstrução do clube. Em 2018, ele vem sendo pouco utilizado. Atuou em sete jogos do Catarinense, sendo apenas dois como titular. Marcou um gol no empate por 2 a 2 com o Brusque.

Ele lembrou do momento que chegou no clube, depois de ser contactado pelo então diretor de futebol, Jandir Bordignon, uma das vítimas do acidente aéreo na Colômbia. Nenén estava há quatro meses parado, depois de rescindir com o Criciúma.

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– Lembro do primeiro dia, do primeiro contrato, a gente fica até sem palavras, foi emocionante tudo o que vivi nestes dez anos. Estou muito feliz e orgulhoso por esta marca – afirmou o meia.

Resta saber agora se o meia vai seguir os passos de Nivaldo, que depois de dez anos deixou os gramados para ser coordenador de futebol do clube.

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