Uma negociação frustrada de armas está por trás de uma confusão registrada neste domingo (30) em um restaurante de luxo na Praia Brava, em Itajaí. Um empresário estava almoçando com a esposa quando foi confrontado por dois clientes que compraram armas com ele e não receberam os produtos. Houve agressão e tiros em frente ao estabelecimento.

Continua depois da publicidade

A polícia precisou ser chamada para controlar a situação.

Receba notícias de Itajaí e região por WhatsApp

Um policial civil estava no restaurante no momento da confusão e contou que os dois homens chegaram cobrando pelas armas que haviam comprado e nunca foram entregues. Nesse momento começou uma briga generalizada, e o casal chegou a agredir a dupla, inclusive com mordidas. A mulher do empresário então tirou uma arma da bolsa e disparou, conforme relato policial. No local havia dezenas de pessoas almoçando, inclusive crianças.

Confusão ocorreu no meio da rua (Foto: Redes sociais, Reprodução)

O policial conseguiu desarmar a mulher. Ela foi presa em flagrante por tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo. A audiência de custódia estava marcada para a tarde desta segunda-feira (1º). O empresário marido dela precisou ser levado ao hospital porque também foi agredido. Ele deve responder por porte ilegal de arma e lesão corporal.

Continua depois da publicidade

Segundo a Policia Civil, o casal tinha um clube de tiro que foi fechado e era investigado por estelionato e porte ilegal de arma. À época, em setembro de 2023, a empresa dos envolvidos em Camboriú chegou a ser alvo de uma operação que recolheu 218 armas que estavam em local sem segurança. Segundo a polícia, esses itens estavam em local precário, sem câmera de monitoramento e nem mesmo energia elétrica.

As armas supostamente nunca foram entregues por problemas na documentação relacionados à nova legislação, que restringe, inclusive, a comercialização de alguns calibres.

Leia mais

O que está por trás de espancamento de homem no meio da rua em Camboriú

Assassino de esposa e filho tem condenação aumentada em Blumenau: “Monstruosidade”