Uma mensagem recebida na quinta-feira por Pedro Nascimento, presidente do Metropolitano, foi uma ducha de água fria nos planos do clube para a Série D do Brasileiro. Quando o celular vibrou, o mandatário foi surpreendido com a confirmação de que a Orsegups, principal patrocinadora do clube durante o Campeonato Catarinense, não iria renovar o contrato para a quarta divisão nacional.
Continua depois da publicidade
A manutenção da empresa como parceira é tida como determinante para garantir que o Verdão entre em campo na competição nacional. A renovação com outros pilares do Estadual, como Red Horse, de Joinville, e a Casas da Água, de São José, também é essencial e, por isso, há uma força-tarefa interna para buscar a solução.
Até segunda-feira no fim da tarde, o Metropolitano baterá o martelo quanto à participação na Série D. Caso realmente dispute a competição, entrará em campo com atletas das categorias de base e uma mescla com jogadores que vêm por empréstimo de outros clubes.
Treinador? Esqueça Cairo Lima, ou qualquer outro nome ventilado. É Isaque Pereira, técnico time Júnior, que terá oportunidade de estar à beira do gramado se o time puser os pés no Sesi em 21 de maio. Nascimento disse que o clube precisa de R$ 150 mil para este segundo semestre, garantiu que haverá contato com dezenas de empresários no fim de semana e que, caso não haja uma solução, o Metrô irá “viver a sua realidade” – isso significa não disputar a quarta divisão.
A se confirmar, a desistência seria problemática, mas ao mesmo tempo um desejo de muitos diretores, que veem a Série D como deficitária e desnecessária neste momento. Desde que o fechamento do departamento de futebol profissional seja feito com consciência e projeção para a Segunda Divisão do Catarinense ano que vem, beleza. Mas isso não deixa de afastar o torcedor e de ser uma manobra de risco no atual contexto que vive o clube.
Continua depois da publicidade