O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC) negou habeas corpus aos três presos por corrupção no caso envolvendo a Águas de Palhoça. O julgamento coletivo aconteceu na manhã desta quinta-feira, em Florianópolis, pela 4ª Câmara Criminal, que é presidida pelo desembargador Jorge Schaefer Martins.

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Com a decisão, o ex-secretário de Governo em Palhoça, Carlos Alberto Fernandes Júnior, o Caco, o pai dele, Carlos Alberto Fernandes, e o empresário dono da empresa Raiz, Luiz Fernando Oliveira da Silva, o Dentinho, deverão continuar presos.

Havia expectativa pela defesa que o TJ/SC colocasse em liberdade os três, com o argumento de que não haveria necessidade de mantê-los presos preventivamente. Agora, o caminho para novos pedidos de habeas corpus deverá ser em instâncias superiores em Brasília.

O TJ/SC ainda não disponibilizou na íntegra a decisão do julgamento. Conforme investigação do Ministério Público, os três participaram de um esquema de R$ 280 mil para a renovação de contrato sem licitação da empresa privada Raiz Soluções com a autarquia municipal Águas de Palhoça. A defesa nega e afirma que se trata de armação política. Os detidos estão na Deic.

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