O jogador Piermario Morosini, falecido durante uma partida em 14 de abril, sofria de uma doença genética, uma “miocardiopatia arrítmica”, segundo o relatório final da necropsia divulgado nesta terça-feira pela imprensa italiana.
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A miocardiopatia genética é uma doença pouco comum que transforma progressivamente as células musculares do coração e é muito difícil de detectar, segundo Cristian Basso, o médico responsável pela necropsia.
Segundo ele, o uso de um desfibrilador no momento do desfalecimento do jogador poderia ter sido uma possibilidade de salvá-lo.
O serviço médico do estádio de Pescara, onde ele faleceu, informou não ter usado o desfibrilador porque o coração não mostrava sinais de atividade.
Morosini, que jogava pelo Livorno, caiu durante uma partida ante o Pescara e sua morte comoveu a Itália. Antonio Puerta, do Sevilla, também morreu da mesma cardiopatia em 2007.
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