Navio que naufragou em Bombinhas “vai voltar melhor do que estava”, diz proprietário

O navio Pérola do Caribe, que naufragou parcialmente na quinta-feira (15) na praia de Morrinhos, em Bombinhas, Litoral Norte de Santa Catarina, deve voltar à ativa “melhor que estava antes”. É o que espera o dono da embarcação turística, Celino José.

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Em uma nota divulgada à imprensa, a Marinha do Brasil informou que a Delegacia da Capitania dos
Portos em Itajaí (DelItajai) encaminhou um ofício ao proprietário da embarcação “Pérola do Caribe”, em 17 de janeiro, pedindo a apresentação de um cronograma para a reflutuação do barco, no prazo máximo de dez dias.

Nesta terça-feira (20), o proprietário já deve enviar um cronograma para a reflutuação da embarcação à Marinha do Brasil. Depois disso, a empresa deve solicitar novamente o Certificado de Segurança da Navegação (CSN) para que a embarcação volte a operar.

— Se dependesse da nossa vontade, tiraríamos ela dali agora. Mas é uma operação complexa, que precisa de aprovação da Marinha —, afirma.

Celino conta que a embarcação foi adquirida pela empresa de turismo em novembro, e colocada para manutenção em dezembro, antes de operar durante a temporada.

Como navio naufragou

No dia do naufrágio, o navio começou a tombar por volta das 15h30 de quinta-feira (15). Ele conta que a causa foi uma pane elétrica: a bomba da Pérola do Caribe foi retirada para socorrer outra embarcação, momento em que houve o problema. Sem a bomba, ela começou a tombar.

No dia, não houve operação de nenhuma embarcação, já que havia vento Sul e o mar estava agitado. Por isso, não havia ninguém no navio no momento que ele tombou.

A Capitania dos Portos de Itajaí, que atende a área, afirmou que está em contato com a Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina e com a Fundação de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas (FAMAB), e acompanha diariamente os eventos. No dia seguinte ao naufrágio, a Capitania atestou não haver vazamento de óleo diesel no local.

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