Navio naufragado na Itália pode ter levado passageiros sem documentos

É possível que o cruzeiro que encalhou em frente a ilha de Giglio, na costa italiana, tenha transportado passageiros sem documentos, afirmou neste domingo um funcionário. Portanto, aumenta a probabilidade de que o número de desaparecidos suba.

A equipe de resgate localizou o corpo de uma mulher neste domingo. Com isso, sobe para 13 o número de mortos no acidente de 13 de janeiro. Ainda há cerca de 20 desaparecidos.

A funcionária de Proteção Civil Francesca Maffini afirmou aos jornalistas locais que a vítima vestia uma colete salva-vidas e estava na parte traseira, que estava submersa, do barco. O corpo não foi identificado de imediato.

Horas antes, as autoridades italianas sugeriram que se desconheça o número real de desaparecidos já que podem ter viajado passageiros clandestinos.

O funcionário de Proteção Civil Nacional, responsável pelas ações de resgate, Franco Gabrielli afirmou que a identidade do corpo desta mulher e a de outros três homens não foi confirmada. Todos foram recuperados em um avançado estado de decomposição por ter passado vários dias na água.

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O Costa Concordia bateu em uma rocha próximo à Ilha de Giglio, na madrugada do dia 13 de janeikro. Mais de 4,2 mil pessoas estavam a bordo do navio, sendo 53 brasileiros.

A Justiça italiana decretou a prisão domiciliar do capitão do navio, Francesco Schettino, por suspeitas de que ele tenha abandonado o navio antes de todos os passageiros deixarem a embarcação. Schettino é acusado de homicídio culposo, naufrágio e abandono de navio. A empresa dona do navio, a Costa Crociere, acusou o comandante de fazer uma rota não autorizada, levando a embarcação a ficar mais próximo da costa do que deveria.