Natal é um momento de reflexão, de solidariedade, amor e paz. Sentimentos muitas vezes esquecidos e suprimidos pela ambição e pelo consumismo. Mas é também um período de alegria, do Papai Noel. E os nossos amigos do esporte da região não perdem tempo e já fizeram seus pedidos ao bom velhinho. Os presidentes do Paysandu, Rui Queluz, e do Carlos Renaux, Antônio Bado, pedem ao Papai Noel o resgate do patrimônio dos dois clubes, atualmente em posse do Brusque. Resta saber para qual dos três times da cidade torce o velho Noel. Sérgio Galdino pede dias melhores e a recuperação da forma física que o levou a duas Olimpíadas. Há quem diga que o Papai Noel do campeão chama-se Ivo da Silva (o ex-treinador). Conscientização dos empresários para apoiar o futebol em Blumenau é o presente almejado pelo diretor da Associação Blumenauense, Sérgio Barbosa. Quem sabe um Papai Noel de muita credibilidade consiga atender o complicado pedido. Já Ângelo Margutte, do Marcílio Dias, pede tranqüilidade para trabalhar e levar o clube a uma expressiva campanha em 2001. Um pedido aparentemente simples, mas que deve exigir muita habilidade do Papai Noel praiano. O único dirigente que, por pouco que seja, ainda tem respaldo financeiro, pede alteração na lei que rege o desporto nacional. Marcelo Cavichiolo, presidente da maior fundação esportiva do Estado, quer mais incentivos fiscais para facilitar a elaboração de projetos. Um pedido pertinente de quem, na verdade, é o Papai Noel de quase todos os esportistas de Blumenau. José da Costa, o Zé Minhoca do futsal, e Nilton Pacheco, do Ipiranga, ambos de Blumenau, pedem praticamente a mesma coisa. Bons patrocinadores. Pedido que confunde Noel: “Estariam me confundindo com um empresário?’. Modesto presente pede o presidente do Atlético Alto Vale, Roberto Schülze. “Gostaria de decidir o título do Catarinense de 2001.” Galeria Hans Fischer foi o primeiro catarinense a disputar uma Olimpíada. Foi em 1980, em Moscou. Embora nunca tenha conquistado um título brasileiro não havia campeonatos nacionais , Fischer foi considerado um fenômeno do ciclismo do Brasil nos anos 70 e 80. Mas seu coração talvez não tenha agüentado tanta emoção e ele faleceu em dezembro de 1988, aos 27 anos, de ataque cardíaco. Olho vivo Novo rumo: Camargo, o ex-técnico do Ipiranga, de Blumenau, estaria elaborando um projeto para reativar o basquete masculino no Vasto Verde. Melou: Por falar em basquete, o professor gaúcho Mário Brauner, cotado para assumir o comando técnico do Ipiranga no Campeonato Brasileiro, não teria acertado a vinda para Blumenau por causa da indefinição do patrocinador do clube. Parceria: Está fechado o contrato de patrocínio entre a Fundação de Desportos de Blumenau e uma grande rede de TV por assinatura. Sugestão: “Jogador de fora tem que vir para Blumenau e criar raízes.” Do jogador de handebol de Blumenau, Fausto Steinwandner.
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