Guilherme Silveira, seis anos, e a mãe Nilséia Silveira, 46, nasceram pela segunda vez após um acidente no trânsito de Blumenau em 2012. Com traumatismo craniano, Guilherme passou seis dias em coma e outros 10 internado. Apesar da descrença dos médicos, o menino conseguiu se recuperar e deixar o hospital, mas o acidente deixou marcas que ele vai levar para toda a vida.
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– Ele ficou com uma sequela do lado esquerdo do corpo, no braço e na perna. Mas não para, é um foguete! – conta a mãe enquanto tenta impedir que o filho escale a parede da academia.
Participante do Paradesporto Escolar há dois anos, Gui ingressou no esporte pelo atletismo, mas os próprios professores indicaram também a natação, que é aplicada em conjunto com a fisioterapia e a fonoaudiologia e com as atividades na escola e na sala multifuncional.
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Além dos benefícios para a saúde, Nilséia destaca a melhora do rendimento escolar de Guilherme como mais uma benfeitoria do esporte na vida dele e de toda a família:
– Ele está ótimo na escola, o aprendizado é além da expectativa considerando tudo o que ele passou. E como o próprio neurologista fala, não tem um remédio pra ele, o tratamento é o exercício, a atividade física.