A inseminação artificial já é feira há mais de 30 anos em humanos, mas ainda não era possível em cachorros. Até agora: nesta semana, pesquisados dos Estados Unidos anunciaram que conseguiram uma ninhada de cãezinhos fertilizados in vitro.

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Os professores da Universidade Veterinária de Cornell publicaram estudo descrevendo o processo. Os filhotes são da mesma ninhada mas misturaram óvulos de pais e mães diferentes. Dois nasceram de mãe beagle e pai cocker spaniel, e outros quatro de casais diferentes de beagle.

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As principais vantagens da fertilização dos cachorros estão em preservar espécies em extinção e em tentar evitar doenças comuns em certas raças – por exemplo, câncer em gold retrievers e cálculo renal em dálmatas. Além disso, como há mais de 350 doenças hereditárias presentes nos patudos e também nos humanos, a novidade pode ajudar na pesquisa sobre doenças genéticas.

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– Com uma combinação de técnicas de edição genética e fertilização in vitro, poderemos prevenir doenças genéticas antes mesmo de começarem – resume o chefe do estudo, Alex Travis.

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Óvulos imaturos

A principal dificuldade para fazer com os cachorros o que já é feito com os humanos está no tipo de óvulo. No humano, que tem nove meses de gravidez, o óvulo sai do ovário já maduro e pronto para fecundação pelo espermatozoide.

Já na cadela, que fica prenha apenas dois meses, o óvulo sai imaturo – ou seja, os cientistas não conseguiam usá-lo para a inseminação. A solução foi esperar mais um dia para o óvulo ficar pronto ainda dentro do corpo da fêmea, e só então tirá-lo de lá para o procedimento.

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