O asteroide gigante Vesta recebeu dois grandes impactos em sua superfície e sofreu rupturas, informou a Nasa. A descoberta se deu quando o telescópio espacial Hubble identificou uma enorme depressão no pólo sul do asteroide.

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Cientistas chegaram então à conclusão de que houve um impacto com outro corpo celeste de tamanho menor. No entanto, uma nova inspeção revelou que se tratam de duas enormes crateras superpostas.

– O Vesta recebeu dois grandes impactos – disse o pesquisador da Universidade da Califórnia, Christopher Russell.

Os choques ocorreram em tempos relativamente recentes – de um a dois milhões de anos – e veio à tona quando os investigadores analisaram as imagens de alta resolução a partir da nave espacial Dawn, da Nasa, a qual entrou em órbita ao redor do Vesta no ano passado.

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A superfície do asteroide é marcada por crateras causadas por diversos impactos. Os cientistas estudam seu hemisfério austral, com cerca de 500 quilômetros de diâmetro.

Por alguma razão, o Vesta conseguiu sobreviver aos impactos, mas perdeu uma grande quantidade de material da superfície, o suficiente para “rechear” 400 vezes o Grand Canyon, nos Estados Unidos, calcula o pesquisador David O’Brien.

Parte dos escombros, arremessados ao espaço, caíram sobre a Terra como meteoritos. Quase um, de cada 20 meteoritos encontrados na Terra, são provenientes do Vesta.

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