Da janela do meu ateliê em Paris, vejo o mundo desfilar em frente à lente fotográfica que tenho de prontidão no peitoril. No meu olhar de quem quer parar o tempo para nunca mais morrer, garantindo assim a eternidade da vida. Cada cena registrada é uma linda
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história com o tema de maior inspiração – o ser humano.
País insólito: nas ruas, a cada esquina você encontra algo incrível. No tempo, em cada
minuto, não acontece nada habitual. No espaço e no tempo nada se repete. As surpresas são constantes e muito além de sua imaginação. Começo a me viciar com o inesperado.
…Paris é uma festa!!!
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Sempre.
O senhor de colete preto e cabelos brancos, meu amigo e garçom do restaurant La Mascote. Todos os dias, na mesma hora, ele vai buscar esta senhora em sua casa para almoçar. Curioso que sou, vou também para o restaurant ver se o chef fez algo especial. Não, é o prato do dia, salada e um bom cálice de vinho tinto, sorvete e mais um digestivo. Depois de um almoço de uma hora, ele a leva de volta.
O deitado nos paralelepípedos é fotógrafo, vizinho e amigo.
Traz para o meio da rua suas modelos e as fotografa sempre
de baixo para cima. O apelidei de submarino.
Um dos vários mendigos da cidade, que fazem ponto nas boas
esquinas, entre muitas, uma é a minha, o pedinte fica assustado
com a chegada do palhaço. Cena para refletir: “O encontro do
trágico com o cômico”.