As campanhas de vacinação no estado contra a poliomielite e de multivacinação para atualização da caderneta de crianças e adolescentes menores de 14 anos ainda está abaixo do esperado. Segundo o governo do estado, quase 292 mil cadernetas foram atualizadas e cerca de 222 mil doses contra a poliomielite, a paralisia infantil, foram aplicadas em crianças de um a quatro anos. Isso corresponde a uma cobertura vacinal de 56%. A porcentagem de vacinação em Joinville é ainda pior: 37,06%.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Joinville e região pelo WhatsApp

A pólio é uma doença contagiosa que pode paralisar os membros inferiores. Nos casos mais graves, até provocar a morte. A vacinação é a única forma de prevenção, por isso a importância de atualizar a caderneta.

Em entrevista à CBN Joinville nesta terça-feira (13), o médico pneumologista e doutor em saúde, Tiago Neves Veras, mostrou preocupação em relação à baixa vacinação.

– Essas quedas dos níveis vacinais vêm acontecendo há uma década e isso impacta muito o sistema de saúde porque isso faz ressurgir doenças já erradicadas – disse o médico.

Continua depois da publicidade

As duas campanhas de vacinação seriam encerradas na última sexta, dia 9, mas foram prorrogadas até o dia 30 deste mês pelo Ministério da Saúde.

Com a prorrogação, pais e responsáveis por crianças e adolescentes menores de 15 anos têm mais uma oportunidade para atualizar a caderneta dos filhos, deixando-os livres de uma série de doenças como o sarampo, a rubéola, a meningite, a hepatite B e a febre amarela. Segundo Tiago, a falta de vacinação sobrecarrega o sistema de saúde e negligencia a saúde das crianças.

– A gente sobrecarrega o sistema de saúde em todos os níveis e no momento em que um pai ou mãe deixa de vacinar uma criança, ele está expondo o seu filho a diversas doenças.

Ouça a entrevista completa com o médico pneumologista e doutor em saúde, Tiago Neves Veras: