Se o treinador do Figueirense espera encontrar no atacante Ricardinho o camisa 9 que o time ainda não tem, é melhor não ter esperanças. Garantia do próprio Adilson Batista, que indicou o jogador, contratado junto ao Atlético-PR e que, desde quarta-feira, treina com o elenco, apesar de ainda não ter sido apresentado oficialmente. Segundo o comandante alvinegro, o jogador é importante para ter opções de mexer na característica da equipe.
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– A gente acompanhou de perto ano passado, é um jogador que joga aberto, como um ponta-esquerda, que vai para cima, que dribla, que acompanha, um jogador abusado, bom tecnicamente, que serve os companheiros. Não trouxemos o artilheiro, mas é um jogador para bagunçar sistema tático, é jogador do drible. Eu acompanhei, tinha pedido, infelizmente não foi possível em janeiro.
Para o treinador, não falta um atacante de referência na equipe. Adilson acredita que as oportunidades têm sido criadas e que Marcelo Toscano e Héber estão trabalhando bem. Além deles, o comandante avisa que, em breve, Eliomar também terá sua oportunidade. Apesar disso, o comandante não descarta novas contratações e garante que está sempre observando o mercado.
A última aquisição, o lateral-direito André Rocha, apresentado na quarta-feira, ainda não tem condições de jogo, segundo Adilson Batista. Sem ritmo de jogo, ele não deve estar entre os relacionados para a partida contra o Juventus, sábado, às 18h30min, no Estádio Orlando Scarpelli, que fecha o turno do Catarinense.
– O André a gente conhece desde o Atlético-PR, jogou final de Libertadores, trabalhou no exterior, experiente, de bom porte, com característica de mais marcação, de recompor a linha de quatro e faz bem isso. Precisamos ter paciência, está há muito tempo sem jogar. Precisamos trabalhar o aspecto físico, a gente vê a dedicação dele. A princípio, para o jogo do Juventus, acho difícil, mas vamos ver para os próximos.
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