Pouco mais de 48 horas depois de lançar a música Delação Premiada, que denuncia a violência policial nas favelas do Rio de Janeiro, MC Carol de Niterói aterrissou em Florianópolis para a festa de sete anos da balada 1007, que aconteceu na noite deste sábado (16), no Music Park.
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Na nova música, a funkeira deixa de lado o funk e aposta no trap, um subgênero do rap, e relembra as mortes de Amarildo e do dançarino DG.
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— Já queria falar desse tema há algum tempo, mas não sabia como falar porque minhas músicas são voltadas para o funk cômico e sensual. Cantar essa música na batida do funk é, no Rio, classificado como funk proibidão, e eu não quero ser vista como MC de proibidão porque isso é até perigoso onde eu moro (Morro do Preventório, em Niterói) — conta a funkeira ao DC em papo no camarim.
— Conheci o trap funk na música Bateu uma onda forte, que o Leo Justi produziu. Aí resolvi trazer esse tema que fala sobre a diferença de tratamento entre o bandido pobre e o bandido rico, na batida do trap funk — completa.
Ouça a música, que já ultrapassou 215 mil visualizações no Youtube:
O sucesso foi tamanho que a MC chegou aos Trending Topics do Twitter.
— A gente nunca espera que as pessoas vão gostar, fica naquela dúvida. Mas acho que as pessoas estão gostando. No meu novo álbum, vou falar sobre feminismo também. Tem umas músicas mais funk e outras mais trap funk, é bem misturado — adianta a funkeira.
No palco da Pacha, onde ocorreu o show, MC Carol mostrou seu lado irreverente: cantou seus proibidões, levou o público à loucura com Meu namorado é mó otário e até tomou um achocolatado.
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