O árbitro Sandro Meira Ricci não economizou cartões no clássico deste domingo, em que o Joinville bateu o Figueirense por 3 a 1: foram oito amarelos para o JEC e sete para o Figueirense. Mais do que pela guerra de nervos em campo, o excesso de advertências foi consequência das estratégias dos dois times para zerar os cartões de quem estava pendurado e não correr o risco de perdê-los nas finais.
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Assim, os amarelados Oliveira, Bruno Aguiar, Naldo e Rogério ficarão de fora do jogo do Joinville contra o Metropolitano, mas voltam para as finais. Do lado rival, os jogadores advertidos que ficarão de fora da próxima rodada foram o goleiro Alex, além de Jefferson, Roberto Cereceda e Dener, que também voltam para a decisão.
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O que não estava previsto, no entanto, foram os cartões vermelhos para Wellington Saci, do JEC, e Mazola, do Figueira, que se xingaram em campo. Como foram expulsos, terão gancho de dois jogos e estão fora do primeiro jogo da decisão, dia 26 de abril.
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O presidente do Joinville, Nereu Martinelli, confirmou à imprensa a estratégia de forçar cartões amarelos. Mas o técnico do JEC, Hemerson Maria, negou que houvesse orientação nesse sentido.
– Os cartões não foram provocados, foram tomados. Não houve nenhuma orientação para que tomassem cartão. Já houve casos de jogadores forçarem o cartão amarelo e serem punidos por isso. Foi situação de jogo, de matar uma jogada, não foi nada provocado não – minimizou.