Até o momento, não há informações de brasileiros entre os mais de 2.400 mortos, segundo o Itamaraty, no terremoto de magnitude 7,8 que atingiu a Turquia na madrugada desta segunda (6), noite de domingo (5) no Brasil.

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“O governo brasileiro acompanha, com grande preocupação, as informações sobre o devastador terremoto ocorrido na Turquia e na Síria na manhã de hoje”, afirma o Ministério das Relações Exteriores por meio de nota.

“Não há, até o momento, notícia de brasileiros mortos ou feridos. As embaixadas do Brasil em Ancara e Damasco, bem como o consulado-geral do Brasil em Istambul, estão acompanhando os desenvolvimentos no terrenos, em regime de plantão”, informa a chancelaria.

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“Por meio da Agência Brasileira de Cooperação e em coordenação com os países das áreas atingidas, o governo brasileiro está providenciando formas de oferecer ajuda humanitária às populações afetadas pelo terremoto.”

Mais de 2,4 mil vítimas

Até agora, são mais de 2.400 mortos no total. Na Turquia, 1.541 pessoas morreram e mais de 8.500 ficaram feridas, segundo as autoridades locais, no pior sismo no país desde 1939. Na Síria, são 538 mortos, de acordo com o regime de Bashar al-Assad, mais 380 mortes relatadas pelos Capacetes Brancos em áreas controlados por rebeldes.

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Outros países manifestaram solidariedade e se prontificaram a enviar ajuda às nações afetadas.
O governo de Vladimir Putin, na Rússia, disse que dois aviões Ilyushin-76, da era soviética, estão com equipes de resgate disponíveis para voar para a Turquia. O russo tem importantes laços com Bashar al-Assad, que apoia na guerra civil síria, e com Erdogan, que flerta entre a Otan, a aliança militar ocidental, e Moscou.

Na mesma toada, o governo da Ucrânia também se prontificou a enviar “um grande grupo de resgate”. O americano Joe Biden disse estar profundamente entristecido pelo terremoto. Segundo o secretário de Estado, Antony Blinken, afirmou que seu país já está prestando assistência a Ancara e que organizações humanitárias apoiadas pelos EUA fazem o mesmo na Síria.

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O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, anunciou o envio de equipes de emergência à Turquia e disse que pretende fazer algo semelhante pela Síria. A União Europeia, por sua vez, afirmou que dez times de resgate foram mobilizados de Bulgária, Croácia, República Tcheca, França, Grécia, Holanda, Polônia e Romênia para apoiar os esforços na Turquia.

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