Depois da vilã Clara, de Passione (2010), Mariana Ximenes usa o seu jeito doce e a carinha de boneca que tem para dar vida à Juliana, de Guerra Dos Sexos. Neste papo, a atriz fala sobre estes e outros papéis seus na telinha.

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Qual foi a cena de maior emoção que já fez?

Mariana Ximenes – Em A Favorita (2008), a minha personagem, Lara, dá um tiro na própria mãe, Flora (Patrícia Pillar). Foi muito intenso, uma energia muito forte. Fazer contato com esta emoção tão diferente e tão estranha mexeu comigo.

A gente tem visto muitas vilãs, como a Clara de Passione, se destacando. A última foi a Carminha (interpretada por Adriana Esteves, em Avenida Brasil). Acha que fazer a antagonista rende mais sucesso?

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Mariana – Depende da trama, do papel. Não se tem uma boa mocinha sem uma boa vilã e vice-versa. Acho que, em cena, todos os personagens têm o seu espaço. Foi inesquecível fazer a Clara, que era tão cheia de nuances.

Que personagem mais a marcou?

Mariana – A Clara me marcou muito. Além de ser muito complexa, foi a primeira vez que contracenei com Tony Ramos, Fernanda Montenegro, Cleyde Yáconis e Leonardo Villar. Foi um papel que me deu muito em vários sentidos.

Em Guerra Dos Sexos, a Juliana acabou de romper com Fábio (Paulo Rocha). Eles vão voltar ou ela já vai se envolver com o Nando (Reynaldo Gianecchini)?

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Mariana – Isto, só o autor, o querido Silvio de Abreu, pode responder. Mas acho que Juliana gosta sinceramente do Fábio e fi ca muito triste e confusa com a relação que tem com ele. Com Nando, vai ser excelente, em clima de travessura. E com o Giane, que é meu amigo, vai ser ótimo!

Qual é o lado bom, e qual é o lado ruim do sucesso?

Mariana – O ruim é a invasão de privacidade. Eu não me incomodo em falar de mim, o que não gosto é da invasão exagerada. O lado bom é saber que seu trabalho foi reconhecido, que valeu todo o esforço.