Nesta quinta-feira (14), Sônia Regina, de 66 anos, contou que a família temia que Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, apontado como autor dos disparos de artefatos na área em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), pudesse cometer esse ato e que a notícia da morte não foi uma surpresa, mas a forma que ela aconteceu, sim. As informações são do Metrópoles.
Continua depois da publicidade
Clique aqui para receber as notícias do NSC Total pelo Canal do WhatsApp
“Não foi surpresa para nós, mas jamais imaginei que ele ia fazer da maneira que foi. Minha irmã já estava preocupada, porque ele deixou no ar a intenção”, disse Sônia para o Metrópoles. Segundo a irmã mais velha, Francisco era uma pessoa aventureira e obcecada pelo que queria.
Ex-mulher de autor dos ataques em Brasília diz que ele queria matar ministro do STF
Problemas pessoais e envolvimento com política
Ele teria afirmado em uma reunião com familiares que tinha a intenção de tirar a própria vida após perder dinheiro devido a uma enchente que atingiu sua casa e após ter se separado da segunda mulher. Foi depois desses problemas que ele teria começado a se envolver com assuntos políticos.
Continua depois da publicidade
Sônia confirmou durante a entrevista que o irmão caçula viajou algumas vezes para Brasília e inclusive participou de acampamentos contra a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Ele viajava muito para Brasília, tirava fotos abraçando o Bolsonaro e outros políticos”, finaliza.
Leia também:
Rio do Sul tem dia atípico com perguntas sem respostas sobre autor de ataque em Brasília
Das explosões à investigação, o que se sabe sobre ataque de catarinense em Brasília