Lá das últimas posições da tabela, o Criciúma teve que brigar para recuperar a moral em casa justo com o Cruzeiro, que já estava no G-4. Mesmo com toda essa distância, o Tigre deu trabalho para a Raposa e não entregou de mão beijada os três pontos que o time mineiro levou do caldeirão do Heriberto Hülse. O jogo estava empatado até os 38 minutos do segundo tempo, quando Ricardo Goulart marcou um gol de letra e acabou com a festa carvoeira.

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– No finalzinho sofremos um gol que não estava no nosso prognóstico. Hoje nós fomos muito infelizes nas jogadas aéreas. Numa delas a gente tomou o gol, uma coisa que não vinha acontecendo. Nossa defesa é muito boa, que rebate muito bem, principalmente as bolas paradas, que está bem posicionado, são os mesmo jogadores que vem atuando. Mas hoje nós não fomos bem nesse quesito – lamentou o técnico Vadão.

Mas é a luta de um Criciúma todo improvisado diante de sete desfalques que se acumularam com o jogo de domingo, contra o Corinthians, que o treinador valoriza depois da derrota de 2 a 1 desta quarta-feira. A escalação de Bruno Lopes, da base, foi conseqüência da falta de opções.

– Mas eu acho que a equipe teve força, teve valentia, teve coragem. Era uma equipe totalmente modificada, muitos jogadores que não vinham jogando e até o banco nosso, colocamos o Bruno, que inclusive acabou fazendo o gol. Tínhamos uma séria dificuldade, tínhamos que jogar bem, não podíamos cometer erros. E não faltou dedicação, não faltou garra, tudo isso foi visível que nós tivemos – analisa ele.

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Com duas derrotas seguidas em casa, o Criciúma continua com 11 pontos, na luta contra o rebaixamento. Com mais uma baixa, de Fábio Ferreira, que sentiu a coxa e deve ser diagnosticado amanhã, o Tigre precisa se reorganizar para encarar a Ponte Preta fora de casa no domingo, às 18h30min.