Beber todos os dias, mesmo em pequenas doses, pode ser mais prejudicial à saúde do que o excesso ocasional. Muitos focam no excesso, mas ignoram o perigo da constância diária.
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Contrário ao que muitos pensam, a cirrose não é exclusiva de quem exagera. Estudos revelam que o consumo diário e prolongado, mesmo em doses moderadas, traz riscos maiores a aparição da doença.
Segundo o portal da gastroenterologista Juliana Rosseto, para homens, 80 gramas de álcool por dia por 10 anos já provocam cirrose hepática. Para mulheres, metade dessa quantidade, 40 gramas diárias no mesmo período, já oferece risco. Fatores individuais, como genética e obesidade, aumentam a vulnerabilidade.
O perigo da constância
O álcool é tóxico e sobrecarrega o fígado, impedindo sua recuperação natural. Este ciclo de dano contínuo favorece lesões cumulativas que podem evoluir para cirrose ou até câncer hepático.
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Minutos após a ingestão, o álcool é absorvido, atingindo o pico no sangue em 90 minutos, causa euforia e desinibição, mas atua como depressor do sistema nervoso central, os reflexos diminuem, a fala arrasta e movimentos ficam lentos, alterando o comportamento.
Quando o consumo vira doença
Consumo elevado transforma álcool em acetaldeído, substância altamente tóxica que sobrecarrega o fígado. O excesso causa a famosa ressaca: dor de cabeça, náusea e cansaço. Casos graves podem levar a coma alcoólico e até risco de morte.
Os efeitos do álcool vão muito além do fígado, atingindo diversos sistemas do corpo. O consumo contínuo está ligado a problemas como câncer, doenças cardíacas, transtornos mentais e alterações neurológicas, afetando o sono, humor e sistema imunológico, de acordo com o portal Vida saudável.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que não existe uma dose segura de álcool, principalmente quando o consumo é frequente. Alternar bebidas com água, evitar o hábito diário e estar atento a sinais são atitudes importantes para proteger sua saúde.
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